“Aristóteles, ao descrever a tragédia, define-a como uma trama centralizada nas ações, e não nos personagens que as encenam. O mau entendimento dessa subjetividade propiciou a elaboração de religiões como a kardecista, que faz o coquetel mais indigesto que se possa imaginar entre as doutrinas de René Descartes, Charles Darwin e Augusto Comte. Esse “positivismo do além”, ou “materialismo espiritual”, certamente tem servido de linimento contra o verdadeiro pavor da morte nutrido pelo homem moderno, dado seu extremo individualismo e egocentrismo.”